[Resenha] Hemlock Grove, Brian Mcgreevy

Para você que está cansado de livros de vampiros e lobisomens inofensivos e sensíveis... Um mistério abala a cidade de Hemlock Grove. Quando Brooke Bluebell, uma jovem de 17 anos, é brutalmente assassinada na antiga siderúrgica de Godfrey numa noite de lua cheia, as suspeitas rapidamente recaem sobre Peter Rumancek, o jovem cigano que muitos acreditam ser um lobisomem, e Roman Godfrey, o esnobe milionário herdeiro da fábrica onde o corpo de Brooke foi encontrado. Injustiçados, Peter e Roman resolvem unir forças para descobrir o verdadeiro assassino e provar que são inocentes. A caçada começa quando outras mortes passam a ocorrer – também em noites de lua cheia - e os jovens começam a desconfiar que estão mais envolvidos com o caso do que poderiam imaginar... Em “Hemlock Grove” os arquétipos de monstros clássicos são recriados de forma inovadora e eletrizante. A cada página, o mistério se intensifica, envolvendo o leitor numa trama de horror surpreendente, indicada para aqueles com estômago forte.

Hemlock Grove

Brian Mcgreevy

Editora LeYa

340 Páginas

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Uma história de vampiros e lobisomens, adolescentes e uma cidadezinha do interior, este é o cenário mas a história fica devendo bastante para o leitor. 

O livro já começa com um mistério envolvendo a cidade e seus excentricos moradores. A jovem Brooke Bluebell é brutalmente assassinada pelo que tudo indica, um animal furioso, e no centro das suspeitas está o jovem Peter Rumancek, de origens ciganas, ele vive com a sua mãe Lynda em um trailer dentro da floresta.

Roman Godfrey é o herdeiro das Insdustrias Godfrey e mora no castelo Godrey com sua mãe Olivia e sua irmã Shelley (que destoa gritamente das outras pessoas, grande demais para o normal das garotas, totalmente diferente dos seres humanos).

Mas o que os dois tem em comum? Na tentativa de descobrir o que matou Brooke e outras garotas da cidade em pequenos periodos de tempo, os dois, Peter e Roman se juntam para dar uma de Sherlock Holmes (ora, temos um xeroque holmes aqui) e tentar deter esse "animal". Peter sabe que quem está causando as mortes é um Vargulf, uma especie de lobisomem que perdeu o controle, e como ele sabe disso? Ele mesmo é um lobisomem!

A medida que os dois se aproximam na descoberta, Christina (uma garota da escola dos dois) insiste em dizer para todos que Peter é quem está fazendo todo esse estrago e entra em colapso apos suas amigas serem mortas também pelo Vargulf.

Dramas a parte, outras historias se entrelaçam e no final pouca coisa é resolvida. A identidade do Vargulf é revelada mas os motivos e como ele se transformou são mal explicadas. E qual o fim de Letha e do bebê? O que aconteceu com Shelley? o que é um Upir?? O que aconteceu com Christina?

De todo, o livro não é ruim, mas poderia ser muito mais explorado e explicado, a impressão que dá é que o autor resolveu acabar a historia sem dar nenhuma explicação e continuidade.

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